05 May
05May

O Gabinete de Segurança de Israel aprovou um plano para expandir as operações militares em Gaza, incluindo a conquista do território e o deslocamento de civis para o sul, visando sua "proteção", conforme declarou uma autoridade israelense nesta segunda-feira (05/05). A estratégia, aprovada por unanimidade, prevê ofensivas intensivas contra o Hamas, sem detalhes sobre a natureza das operações. Israel já controla cerca de metade de Gaza, incluindo zonas-tampão e corredores estratégicos. O governo israelense também avalia a proposta de realocar parte da população de Gaza para países vizinhos, como Jordânia e Egito – ideia rejeitada por esses e outros governos árabes. Paralelamente, foi aprovada a possibilidade de distribuição de ajuda humanitária, bloqueada desde março, embora Israel afirme haver suprimentos suficientes. Organizações internacionais alertam para uma crise humanitária entre os 2,4 milhões de habitantes. O Hamas responsabiliza Israel por agravar a situação, acusando-o de usar a ajuda como "moeda de chantagem". Desde a retomada dos ataques em 18 de março, após o fracasso nas negociações de trégua, Israel intensificou bombardeios e operações terrestres, deslocando cerca de 142 mil palestinos. Mais de 60% de Gaza é agora considerada zona de evacuação obrigatória. 
O conflito, que começou após o ataque do Hamas em outubro de 2023 (1.218 mortos israelenses, 58 reféns), já causou mais de 52 mil mortes em Gaza, segundo autoridades locais. Israel justifica a ofensiva como pressão para a libertação dos reféns, enquanto críticos denunciam o bloqueio e ataques a ajuda humanitária.

Redação VOX SC - O som da notícia

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.