Foto: Reprodução - Redes Sociais
O casal de funcionários da embaixada de Israel que morreu baleado em um evento no Museu Judaico da capital Washington, nos Estados Unidos, na madrugada desta quinta-feira (22), foi identificado como Yaron Lischinsky e Sarah Milgram.
Sarah era americana e atuava no departamento de Diplomacia Pública da embaixada. Já Yaron Lischinsky era israelense, nascido na Alemanha, e trabalhava como assistente de pesquisa. Na ocasião do ataque, eles deixavam um evento que discutia ações de ajuda humanitária para moradores de Gaza.
De acordo com o embaixador de Israel nos EUA, o casal planejava oficializar o noivado na próxima semana. Yaron havia comprado o anel poucos dias antes e pretendia fazer o pedido em Jerusalém.
— Eles eram jovens, promissores e profundamente comprometidos com o trabalho diplomático e humanitário — afirmou o diplomata Yechiel Leiter.
A embaixada divulgou nota lamentando o crime. “Yaron e Sarah eram nossos amigos e colegas”, informou a embaixada no X. “Toda a equipe da embaixada está desolada e devastada pelo assassinato. Não há palavras para expressar a profundidade de nossa dor e horror diante dessa perda devastadora.”
Ataque
Segundo a chefe do Departamento de Polícia Metropolitana, Pamela Smith, a polícia acredita que o tiroteio foi conduzido por um único suspeito. O homem preso por ter participado do tiroteio, Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago, está sob custódia. Ele gritou “Palestina Livre” enquanto estava preso, afirmou a chefe da polícia.
O homem foi visto caminhando “de um lado para o outro” antes do tiroteio. Ainda segundo a polícia, após o ataque, Rodriguez tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi detido pela segurança do evento. Ele não tinha antecedentes criminais.
Fonte: NSC Total